1 de abr. de 20223 min de leitura

Sessão especial debate inclusão de pessoas com Síndrome de Down

“Há algum tempo, pessoas que tinham algum grau de deficiência eram escondidas da sociedade. Se criou um padrão de normalidade, e o que estava fora desse padrão precisava ser apartado da sociedade. Nós estamos vivendo um outro momento, que é de inclusão”, declarou Fernando Carneiro, vereador de Belém autor da sessão especial que debateu a “Inclusão social de pessoas com Síndrome de Down”, realizada na tarde de ontem, 31, na Câmara Municipal de Belém.

A atividade é alusiva ao dia 21 de Março, em que é lembrado o Dia Internacional de Pessoas com Síndrome de Down, que visa dar visibilidade ao tema e à luta dessa população por mais inclusão, numa sociedade que ainda reproduz muito preconceito contra o que o senso comum define como “diferente”. Por isso “é com grande prazer que estamos realizando essa sessão especial, contando as histórias dessas pessoas maravilhosas, cada uma com a sua arte, com a sua história”, agradeceu Elenize Pimentel, que participa do projeto de pesquisa e extensão da Universidade Federal Rural da Amazônia, “Contando Histórias”, que fez uma bela apresentação de abertura do evento, protagonizado por pessoas com Síndrome de Down.

A partir daí, a sessão foi dedicada a ouvir muitas histórias de superação, de luta por inclusão, de testemunhos de vida que aquecem o coração e alimentam a alma, além de apresentações artísticas de altíssimo nível que o tempo todo faziam a audiência se questionar: “o que é normal, mesmo?”. “O sucesso da inclusão depende que as famílias possam entender que o atendimento na primeira infância, é importante para todo ciclo de desenvolvimento da pessoa com Síndrome de Down e outras síndromes, possam ter o desenvolvimento adequado para exercer atividades como essas que assistimos aqui”, pontuou Emanuel Ó de Almeida, presidente da APAE Belém, instituição que celebra 60 anos de atuação pela inclusão de pessoas com deficiência.

“Inclusão é tudo! Tem que respeitar as pessoas com Síndrome de Down. Eu quero ser rainha de bateria de escola de samba. Eu quero tudo!”, declarou Ana Clara, que encantou a todos e todas, não só com as palavras, mas principalmente com o samba no pé que demonstrou dominar lindamente em sua apresentação que “foi muito ensaiada”, como ela fez questão de enfatizar.

Para finalizar a sessão, foram homenageadas entidades e personalidades que prestam serviços relevantes para a promoção e defesa de direitos de pessoas com essa síndrome. Abaixo você confere a lista completa de homenageados:

1- André da Veiga Lima Bastos – Autodefensor e representante da região Norte da Federação Nacional de Síndrome de Down;

2- Núcleo Amazônico de Acessibilidade, Inclusão e Tecnologia – ACESSAR da Universidade Federal rural da Amazônia – UFRA, com os Projetos de Pesquisa Extensão: Contando Histórias; #inclusiveeu e Down Norte;

3- Drª Renata Teixeira;

4- Grupo Viver com Alegria;

5- Banda Inclusiva;

6- Associação de Mãos Dadas Cromossomos 21;

7- Profª Scheilla de Castro Abbud Vieira;

8- Gabriel Francisco Rolim de Castro Beckman Ribeiro;

9- Felype Rafael Costa Leal;

10- Carolina Nery Nóbrega;

11- Ana Clara Aguiar;

12- Dra Isabel Cristina Neves de Souza;

13- Centro Integrado de Educação Especial - CIEES ;

14- Professora Sheila Abud;