O vereador de terceiro mandato em Belém, Fernando Carneiro, colocou seu nome a disposição do PSOL para a disputar o governo do estado. Em 2010 e 2018 foi candidato a governador, representando aqueles e aquelas que se recusam a ficar reféns do medo de uma falsa dicotomia que querem impor ao povo do Pará entre a velha política, representada pela família Barbalho, e a direita autoritária e antidemocrática, capitaneada por Zequinha Marinho, Jatene e Eder Mauro.
O estado do Pará precisa de uma pré-candidatura sem alianças fisiológicas e oportunistas longe das elites que se revezam no poder paraense, e que historicamente sempre produziram riquezas para suas famílias e um punhado de grandes empresários, enquanto a maioria do povo paraense convive com mazelas socioambientais.
É preciso coragem para combater essas elites e apresentar um programa anticapitalista, feminista, antirracista e ecossocialista, que defenda profundas transformações sociais e que seja a expressão da luta da classe trabalhadora, das mulheres, da negritude, da população LGBTQIA+, dos quilombolas, de ribeirinhos, indígenas, camponeses e da juventude.
Não há diferença entre os modelos de desenvolvimento do PSDB e do MDB. Ambos estão assentados na manutenção da profunda desigualdade social e econômica que marca nosso estado. Isso precisa mudar.
Fernando está disposto a enfrentar, mais uma vez, esse debate apresentando uma nova alternativa para o povo. O PSOL está finalizando o processo de escolha do nome que vai concorrer ao governo e logo vai oficializar a pré candidatura. Em 2022 é PSOL de cara própria.